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O Fidesz - União Cívica Húngara (em húngaro: Fidesz - Magyar Polgári Szövetség) é um partido político nacional-conservador e populista da Hungria. Atualmente, é o maior partido húngaro.
O Fidesz foi fundado em 1988 com o nome de União dos Jovens Democratas (em húngaro: Fiatal Demokraták Szövetsége) por jovens estudantes, sendo nos seus primeiros anos de existência, um partido liberal que fazia oposição ao governo Marxista-Leninista da época. Foi registrado em 1990, tendo Viktor Orbán como seu líder. Em 1992, foi aceito na Internacional Liberal. Até 1993, só podiam filiar-se pessoas com menos de 35 anos. Apesar de ter conseguido entrar para Assembleia Nacional em 1990, o Fidesz perdeu dois assentos nas eleições legislativas de 1994. Depois das eleições, passou a adotar o conservadorismo liberal, levando seus membros liberais clássicos a o deixarem. Posteriormente, procurou criar uma conexão com outros partidos conservadores e, nas eleições de 1998, formou um governo de centro-direita. No início dos anos 2000, passou a adotar o nacionalismo mas sua popularidade caiu devido escândalos de corrupção. Entre 2002 e 2010 serviu como oposição, tendo, nesse período, formado uma coalizão com o Partido Popular Democrata-Cristão.
No pleito de 2010, com a impopularidade do então primeiro-ministro Ferenc Gyurcsány, o Fidesz foi reeleito depois de 8 anos. De volta como governo, adotou políticas de caráter nacional-conservador e crítico da UE. Em 2011, com a reforma da Constituição Húngara feita pelo governo Orbán, se consolidou no poder e estabeleceu, segundo muitos analistas internacionais, um regime de "democracia controlada" no país. Sua maioria na Assembleia permaneceu mesmo após as eleições de 2014 e, seguindo a crise migratória na Europa, o Fidesz passou a usar uma retórica contrária à imigração.
Atualmente, é uma sigla socialmente conservadora, populista e democrata-cristã em termos de economia, chegando a ser descrita como economicamente nacionalista, ainda que alvo de críticas e protestos por permitir a abertura da Hungria para projetos de países como a China, os quais são acusados de beneficiar os interesses estrangeiros em vez dos próprios húngaros.
É membro da Internacional Democrata Centrista e da União Democrata Internacional.